Uma viatura conduzida por duas senhoras circulava na Estrada Nacional 238 na localidade de Manobra e em vez de entrar para o nó que dá acesso à EN110 ou à A23, continuou no troço de estrada antiga e asfaltada que serve as habitações e dá acesso ás propriedades e continuou na estrada paralela, construída pela concessionária ASCENDI quando foi feito este complicado nó e ligações de vias. Esta via secundária que permite que aí se circule, não tem sinalização alguma, e numa curva acentuada e perigosa, onde existiu uma rede de protecção para que animais não vão para a via rápida, mas já derrubada por outro acidente, foi em frente e caiu para a EN110, perto da ponte do Nó da A13 e destruiu a viatura e causou graves ferimentos à condutora. O acidente teve lugar no dia 18 de Janeiro final da tarde. Segundo os bombeiros de Tomar, que estiveram presentes só não morreram no local por milagre e espera-se que a GNR de Tomar presente, no auto do acidente foque que a viatura cai no precipício pela inexistência de rail de protecção. Bastava no troço que dá acesso ao stand de carros do falecido Santos e numa extensão de 80 metros haver estes rails que nenhuma viatura que aí viesse a circular seja projectada, em despiste, para a EN 110, na direcção do Freixo. Mas segurança é palavra vã e o desleixo da concessionária é bem visível e quando há uma lei aprovada que obriga até 15 de Março à limpeza e fazendo fé nas palavras ouvidas de garantia do secretário de Estado da Protecção Civil. “Jamais toleraremos que alguém possa morrer numa aldeia ou à beira de uma estrada”, e foi publicada uma lista das espécies arbóreas que devem ser cortadas numa área de segurança, isso aqui não se verifica. O mato já chega à faixa de rodagem, conforme tive oportunidade de ver acompanhado pelo presidente de Junta de Casais/Alviobeira e pelo tesoureiro, já que a autarquia vai reclamar junto da concessionária limpeza e colocação de rails de segurança nesta estrada secundária onde já aconteceram dois acidentes. Mas o desleixo não se fica por aqui já que as valetas estão entulhadas, aquedutos de drenagem idem. A água da chuva é obrigada a alterar o seu curso. Um matagal, pode-se classificar nas vias de acesso ao nó, em que o mato e outra vegetação selvagem é bem visível quer do lado do restaurante Invejado, quer na saída da A13 e a denominada rotunda da Manobra só não apresenta este panorama porque a Junta de Casais/Alviobeira limpa ( apesar de a tal não estar obrigada nem ter jurisdição na via) por vergonha, já que no acesso à derivante para Ferreira (EN 238), quer a Alviobeira; quer para as bombas da Repsol dos “Azeites de Alviobeira” passam centenas de carros por dia e é uma vergonha. Registe-se que um empresário do Ramo Automóvel, do Freixo solicitou à ASCENDI autorização para requalificação e embelezamento desta rotunda a troco de aí colocar publicidade e ficando encarregue da sua manutenção, mas nem resposta ao solicitado obteve, por parte de quem tem a concessão.
António Freitas