Depois do “chumbo” na Assembleia de Tomar, eis que a Câmara Municipal, pelo executivo do Partido Socialista, vai voltar à casa de partida, ou seja, irá apresentar, novamente, a proposta do Orçamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento para este ano de 2018, documento esse sem alterações e baseado, por isso, no mesmo valor a rondar os nove milhões e quatrocentos mil euros. Será, ainda, solicitada a convocação de sessão extraordinária da Assembleia Municipal para que o orçamento possa ser aprovado. Recorde-se que na última sessão de 2017, o documento foi chumbado com os votos contra de PSD, CDU e Bloco de Esquerda, sendo que a bancada socialista ficou surpreendida com a posição de Maria da Luz Lopes, do BE, o que na altura se entendeu como uma eventual confusão na votação tendo por base que, no período de análise, o aumento das tarifas para 2018 foi abordado… e alguém pode ter sido induzido no erro de que esses valores também estavam em votação. Esclarecidas as posições, o documento será, assim, apresentado outra vez e é certo que irá ser aprovado, sendo que o Partido Socialista não necessita, sequer, que algum partido mude o sentido de voto. Basta que substitua nessa sessão Arlindo Nunes, presidente da união de freguesias de Madalena/Beselga e também funcionário dos SMAS, que por questões éticas se ausenta da bancada na votação de assuntos relacionados com os serviços. Desta forma, com esta mais do que certa aprovação, será ainda possível avançar para os investimentos em curso, nomeadamente para Vila Nova, Peralva, Charneca da Peralva, Cabeças, Ponte da Vala, Alvito e Carrascal, obras que, depois de finalizadas, aumentam para 70% a taxa de cobertura do saneamento do concelho que, na actualidade, se cifram, apenas, em 58%.