A Câmara de Tomar aprovou, como se esperava, o novo tarifário de água para 2018, tarifário esse que comporta um aumento da factura, sendo que, convém recordar, os cidadãos nabantinos já são aqueles que mais sentem o peso do custo da referida matéria-prima, isto quando se compara esta realidade com a envolvência da região. O documento passou com os votos favoráveis dos vereadores do Partido Socialista, neste caso quatro, contra a posição contrária do PSD. Na análise do tarifário, Anabela Freitas, presidente da Câmara, recordou que os preços não sofrem actualizações há três anos e que mesmo para 2018 essas mexidas, garante, «são de impacto pouco significativo»:
Na intervenção da bancada do PSD, José Delgado acusou o executivo PS de avançar para a solução mais fácil, ou seja, colocar nas mãos dos tomarenses o ónus do aumento da receita para os SMAS:
Anabela Freitas rebateu, então, José Delgado, referindo que os números em torno do suposto lucro dos SMAS são «uma previsão», ao contrário da despesa de 1,7 milhões de euros «que é bem real». A eleita do PS disse mesmo que «ninguém está confortável com a situação»: