Cinco alunos do ensino secundário – regular e profissional – que obtiveram as melhores médias, no ano letivo 2016-2017, nas escolas do concelho de Abrantes, receberam os prémios de mérito atribuídos anualmente pela Câmara de Abrantes e a Tejo Energia. Foi no dia 7 de dezembro, numa cerimónia realizada no anfiteatro da Escola Secundária Dr. Solano de Abreu. Os alunos premiados foram: Margarida Morgado Damas, Aluna da Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes; Carminda Isabel Oliveira Rodrigues, Aluna da Escola Secundária Dr. Manuel Fernandes; Maria Marques Moreira Júdice da Costa, Aluna da EPDRA; Diogo de Jesus Marques; Aluno da Escola Secundária Dr. Solano de Abreu; Diogo Lopes Saraiva; Aluno da Escola Secundária Dr. Solano de Abreu (recebeu a mãe).
Os prémios, no valor individual de 1250 euros, são um incentivo ao mérito escolar dos alunos e resultam de um protocolo de colaboração estabelecido em 2012 entre a Câmara Municipal, a Tejo Energia, os dois agrupamentos escolares e a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural (EPDRA). A Tejo Energia e a Câmara asseguram anualmente a parte financeira correspondente aos prémios, enquanto as escolas envolvidas desenvolvem o processo de seleção dos alunos, sendo que a regra do apuramento é a obtenção da melhor média. Para Jorge Costa, diretor do Agrupamento de Escolas nº 2 de Abrantes, o objetivo da escola é “deixar de ser uma fabrica de alunos”, tendo destacado a importância na aposta na autonomia do aluno. Salientou que os alunos premiados foram “motivados pelo desejo de alcançarem e não pelo desejo de vencer os outros”. Citando Fernando Pessoa, Jorge Costa concluiu dizendo que: “os alunos fizeram o palácio, a escola apenas lhes deu terra larga”. Concluiu salientando que os alunos premiados foram “motivados pelo desejo de alcançarem e não pelo desejo de vencer os outros”. José Grácio, administrador da Tejo Energia, sublinhou que o concelho precisa deles, deixando o desejo de que findo o percurso académico “tenham o privilégio de poder voltar e trabalhar”. Na perspetiva da vereadora Celeste Simão, “as melhores notas não é só o saber académico, mas sim o reflexo de toda a atividade desenvolvida dentro da escola”. Para a autarca, o bom aluno “é aquele que tem mais competências para mais tarde poder agir na sociedade”. A vereadora com o pelouro da Educação referiu ainda o Projeto Educativo Municipal para salientar a importância do trabalho em rede, envolvendo a Câmara e as comunidades educativas, respeitando as “especificidades de cada agrupamento”. Abordou ainda o projeto de Educação Parental, o qual tem como principal missão tornar as “escolas amigas da família”.