A falta de aparelhos de ar condicionado na extensão de saúde da Venda Nova, na união de freguesias de Casais/Alviobeira, continua a causar transtornos a utentes e aos profissionais que ali exercem a respectiva actividade. O serviço, recorde-se, funciona num edifício que é propriedade da Associação da Venda Nova, pelo que qualquer intervenção – até mesmo a “simples” colocação daqueles aparelhos – obriga ao seu consentimento. A verdade é que esta falta de condições já se arrasta há demasiado tempo e conheceu diversos episódios durante o Verão – o calor causou efeito de “sauna” nas instalações – sendo que agora, com as temperaturas baixas as dificuldades também se colocam. Aliás, nesta quarta-feira, dia em que houve lugar ao atendimento de crianças, notou-se o desconforto dos pais ao terem que tirar a roupa aos filhos num clima nada agradável, só amenizado porque dois dos profissionais ali colocados estão a “emprestar” equipamentos de aquecimento, nomeadamente aquecedores.
Recorde-se que este assunto já foi abordado, há algumas semanas, em reunião da Câmara de Tomar, sendo que na altura Hugo Cristóvão, vice-presidente da autarquia nabantina, garantiu que não seria por falta de ar condicionado que aquela extensão de saúde iria encerrar, isto apesar de não ser da autarquia a competência para dotar aquele espaço de melhores condições. Entretanto, nesta quarta-feira, a Hertz contactou fonte oficial da autarquia nabantina, que garantiu que este assunto será colocado, novamente, à Associação da Venda Nova uma vez que o objectivo – ficou essa indicação – passa por «melhorar o acesso aos cuidados de saúde por parte dos cidadãos» apesar de se tratar de uma estrutura que é gerida – ou deveria ser – pelo Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo. Entretanto, a Hertz voltou a pedir esclarecimentos ao ACES mas, até agora, ainda não houve retorno para as questões colocadas.