José Quitério, durante décadas crítico gastronómico do Expresso, foi distinguido com o Prémio Gazeta de Mérito, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em 16 de novembro, em Lisboa. José Quitério foi durante décadas foi crítico gastronómico do Expresso. Recebeu agora um dos galardões mais prestigiados do jornalismo. O galardão destaca o trabalho daquele que durante quase quatro décadas foi crítico gastronómico do Expresso. José Quitério estreou-se como cronista gastronómico no Expresso em 1976, colaboração semanal “à mesa com Jose Quitério” que manteve durante 38 anos e a que pôs termo por questões de saúde a nível da visão. Foi entre outros, uma referência na gastronomia portuguesa, sempre defendeu uma ética muito própria, nomeadamente pela cultura do anonimato. Restaurante onde entrava para almoçar ou jantar e que o descobrissem quem era já não seria publicado, ou feita a respectiva critica. Sempre pagou ou melhor o seu jornal pagou a conta e só quando pedia a factura e, o serviço e a refeição estava prestado, poderia ser reconhecido. Porém a nível de Tomar foi quem lançou em muitas publicações o “seu Chico Elias” que não se cansava de elogiar e que catapultou ou ajudar esta casa de referência a ser conhecida. Tomar pode-se orgulhar de para além do José Quitério ter tido o prof. Manuel Guimarães natural do Sabugal um critico gastronómico de mão cheia em diversas publicações e que em Tomar para além da carreira como professor; de diretor do Hotel dos Templários (teve um papel relevante e pouco reconhecido por Tomar, pós morte ) quer no Turismo na Região de Turismo da Floresta Central e Albufeiras (extinta) quer na criação do Congresso da Sopa, quer nos livros sobre o estudo do Azeite que publicou e em que os seus alunos, colaboraram a nível do levantamento no concelho da azeitona ao lagar; à época muito valioso. Com o Prémio Gazeta de Imprensa foi distinguida a jornalista do Expresso Luciana Leiderfarb, pelo trabalho “O nome do pai”. Teresa Abecasis e João Carlos Malta (site da Rádio Renascença) recebem o Prémio Gazeta Multimédia pelo trabalho “Cemitério dos Vivos”; Isabel Meira o Gazeta de Rádio pela reportagem transmitida na TSF “Na hora de pôr a mesa”, e Enric Vives-Rubio o Prémio Gazeta de Fotografia, pela imagem ‘Mulher a caminhar no meio do parque de estacionamento do Festival de Danças Populares Andanças’, publicada no Público. Na área da Televisão foi premiada Margarida Metello, pela série documental “Reforma Agrária”, emitida pela RTP 2, e , finalmente, o Prémio Gazeta de Imprensa Regional distingue o semanário Barcelos Popular, jornal fundado em 1976.
António Freitas