Inaugurou no sábado, 4 de novembro, a Exposição de Pintura “Gady”, de Rui Miguel Roseiro Santos, na Galeria do Centro Cultural Elvino Pereira. A mostra apresenta vários estilos de pintura e temas, conforme indicou o artista. “Os últimos trabalhos que pintei são estes que vão até aos pica-paus. Tenho aqui trabalhos de outros estilos. Há a acrílico, a óleo, a aguarela, desenho. É conforme me vai dando na ‘gana’ fazer as coisas”. Assumindo-se como um homem dos sete ofícios, afirma que “desta vez abriu-se uma brecha e tive tempo para voltar a pintar. Gosto da natureza, gosto de falar com as pessoas, gosto de pintar, gosto de aturar os meus filhos e a minha mulher”, aproveitando a ocasião para agradecer à esposa Margarida por o ajudar. Nesta inauguração, Vasco Estrela, Presidente da Câmara Municipal de Mação, agradeceu ao autor por “aquilo que vai fazendo e a vontade que tem de intervir também na terra que o acolheu e que ele considera também sua. O Gady é alguém irrequieto e inquieto por natureza e também pela natureza que ele tanto gosta. Deixo o agradecimento público pela intervenção cívica que vem vindo a fazer ao longo dos tempos, relativamente ao que é o nosso Concelho, às nossas potencialidades, àquilo que vai por aí descobrindo nos nossos campos e também, aquilo que eu acho muito importante e que me tenho debatido há muito tempo, independentemente de convicções, ideias, cor política, seja aquilo que for. É importante que as pessoas participem, que tenham ideias. O Gady é alguém que escreve, que contribui e que não se fica pela simples palavra. É alguém com ideias concretas, válidas, com vontade de fazer”.
Rui Miguel Roseiro Santos, “Gady”, “nasceu em Lisboa a 13 de fevereiro de 1979 e desde cedo demonstrou uma enorme vocação para as artes. Sozinho, foi experimentando as mais diversas formas de expressão. Sentindo necessidade de aperfeiçoar as técnicas a óleo e a acrílico passou a frequentar, desde 2007, o ateliê de pintura de Luís Gonçalves, aprendendo também com Massimo Esposito, experimentado mestre de pintura italiano de Ferrara, em Mação. A sua inspiração vem não só do que observa mas também do imaginário. Vem de tudo o que é arte. Da natureza… da música… do povo, de tudo o que o possa inspirar. Neste momento dedica-se à arte um pouco como o vento, ou seja, quando passa, neste caso, quando vem a inspiração. Pois acredita que pintar por obrigação não funciona, então deixa-se fluir… Neste momento continua a desenvolver os sentidos e buscando nas suas visões novas descobertas e sensações nesta grande aventura que é pintar…” Esta exposição estará patente até dia 30 de novembro, na Galeria, das 09h às 17h30, de segunda a sexta-feira e aos sábados, das 14h às 17h30. www.cm-macao.pt
