Na segunda jornada da Taça Ribatejo – CAPSUD, e no denominado grupo da morte, encontravam-se duas equipas que tinham vencido na primeira jornada, pelo que a vitória para qualquer uma delas significava um passo em frente para a fase a eliminar. Por lado foi o primeiro duelo entre ambos os clubes esta época apontados como dos principais candidatos ao titulo distrital e a chegar à final da taça, sendo que Ass. desportiva de Mação é o actual detentor do troféu. Perante tudo isto e pelo bom inicio de época que está a realizar o Mação, o União de Tomar conjunto treinado por Lino Freitas, entrou na partida com muita vontade de resolver cedo um jogo que se afigurava difícil, pelo que a equipa lançou-se no jogo procurando dominar a partida e marcar o mais depressa possível, o que poderia ter acontecido logo nos momentos iniciais, obrigando os jogadores da casa a cometer faltas para travar os jogadores tomarenses, para não os deixar chegar à baliza de Chico, culminando o desacerto da equipa da casa com uma grande penalidade sobre Wemerson, cometida pelo guardião Chico, o qual no entanto só viu o cartão amarelo quando Wemerson estava isolado e depois de contornar o guarda redes se preparava para fazer o golo. Saíram muitos protestos por parte dos jogadores do União de Tomar do banco e dos poucos adeptos tomarenses que queriam obviamente o cartão vermelho para o guardião da casa, mas o árbitro Adelino Crespo assim não entendeu. Chamado a cobrar a grande penalidade Luís Pedro fez o primeiro golo que o União de Tomar bem justificava, vantagem que levaria para o intervalo, mas que no entanto poderia ter aumentado por diversas vezes, não fosse Chico por umas vezes outras o erro na hora de finalizar e ainda a barra que devolveu um remate de cabeça de Fábio Vieira. Ao intervalo o resultado era lisonjeiro para o Mação que durante toda a primeira parte andou praticamente à deriva, não tendo construído uma verdadeira oportunidade de golo, nem com as duas substituições feitas antes do intervalo pelo técnico João Vitorino as coisas mudaram.
Na segunda parte a vontade e a forma de jogar do Mação mudou, no entanto do lado contrario estava um União de Tomar mais forte e mais organizado que a qualquer momento espreitava o segundo golo, só que aos dez minutos Bruno Lemos inventou uma jogada e arrancou uma grande penalidade dentro da área tomarense e sobre a linha de fundo numa bola dividida com o capitão do União de Tomar Nuno Rodrigues, soube tirar partido do contacto e o árbitro Adelino Crespo voltou a assinalar grande penalidade desta vez a favor do Mação, um lance que mudou o figurino do jogo uma vez que Bruno Lemos, não desperdiçou empatando a partida, deixando o jogo dividido e a incerteza no resultado mesmo depois de Marcos Patrício ter colocado os da casa em vantagem numa jogada de contra ataque em que nada previa viesse a dar golo, um pouco contra a corrente do jogo, deixando o União de Tomar a correr atrás do prejuízo tendo tido algumas ocasiões para pelo menos empatar, ou os jogadores do União falhavam ou o Guarda Chico defendia. O Mação apesar de ter ficado reduzido a dez jogadores nos últimos quinze minutos por expulsão de João Vitor, por acumulação de amarelos, conseguiu aguentar a vantagem conseguida até final, num resultado algo injusto pois o União de Tomar pelo que fez merecia pelo menos o empate.
Arbitragem muito contestada por parte dos tomarenses e com alguma razão, pois Adelino Crespo apesar de bem auxiliado, não esteve nos melhores dias com decisões que tiveram influencia no jogo e no resultado final.–