O Ministério Público apresentou, nesta terça-feira, a primeiro interrogatório judicial, um suspeito da prática de crime de violência doméstica. Em causa estão factos ocorridos entre, pelo menos, Outubro de 2016 e 2017. O arguido terá enviado à mulher mais de 700 mensagens por telemóvel, ameaçadoras e insultuosas. Está ainda indiciado de rondar, de forma ostensiva, a zona de residência da vítima bem como a zona do seu local de trabalho, impondo a sua presença, fazendo esperas e ameaçando a ofendida, o que lhe provocou medo, inquietação, humilhação e constrangimento, a ponto de lhe ter sido dispensada protecção por teleassistência. Por considerar verificado o perigo de continuação da actividade criminosa, o Ministério Público promoveu que fosse aplicada ao arguido a medida de coacção de proibição de contactos com a mulher por qualquer meio ou forma, bem como o afastamento físico da vítima, tudo com vigilância electrónica.