As eleições Autárquicas são já neste Domingo, dia 1 de Outubro. No que a Tomar diz respeito, é do domínio público a participação de seis candidatos à autarquia nabantina, casos de Anabela Freitas (Partido Socialista), Luís Santos (Bloco de Esquerda), José Delgado (Partido Social-Democrata), Nuno Ribeiro (CDS/PP), Américo Costa (Partido Trabalhista Português) e Bruno Graça (Coligação Democrática Unitária). A sufrágio, recorde-se, estarão não só estes concorrentes à Câmara mas também a eleição para as onze freguesias do concelho e, claro, para a Assembleia Municipal.
Será, no Domingo, a décima segunda vez que a população é chamada a decidir o futuro de Tomar. A primeira aconteceu em 1976, na altura com a vitória do Partido Socialista (44,1%). A abstenção – tal como no passado recente – atingiu números elevados, com 41,73%, ou seja, 13536 dos 32438 eleitores inscritos não votaram. Dentro desta “história”, refira-se que o Partido Social-Democrata ganhou cinco eleições, contra quatro do Partido Socialista, sendo que ainda há a contabilizar mais dois sufrágios (1979 e 1982) em que a Coligação Aliança Democrática (PSD, CDS e Partido Popular Monárquico) levou a melhor sobre a “concorrência”. Contas feitas, os sociais-democratas, em 41 anos de democracia, governaram 26 anos, contra 15 do Partido Socialista. CDS e PPM também já chegaram ao “poder” no concelho. O melhor resultado alguma vez alcançado por uma força partidária aconteceu em 2001, na altura com o Partido Social-Democrata a assegurar 65,56%. Já no que à abstenção diz respeito, basta recuar quatro anos para se atingir o pico máximo desde 1976, com uns expressivos 46.7%.