O pior já passou mas, na verdade, sentiu-se pânico em São Pedro e na Asseiceira com o evoluir do incêndio desta segunda-feira. Verdade seja dita: não fosse a pronta actuação dos meios de combate e a forma organizada como se dispuseram onde eram solicitados… e poderia estar em causa uma tragédia. O calor intenso que se fazia sentir, o vento que, de quando em vez, “soprava” forte foram duros obstáculos para os incansáveis bombeiros que, praticamente sem comer desde o pequeno-almoço, nunca viraram a cara à luta e só descansaram quando os focos de incêndio estavam circunscritos, numa acção onde há a destacar, também, a coordenação ao nível dos meios aéreos, fundamentais neste combate. No balanço final, há a lamentar o facto de um cidadão ter sofrido queimaduras nas mãos e ainda dois bombeiros que foram evacuados para o hospital. Para além dos hectares consumidos pela força do fogo. O incêndio, recorde-se, começou ao meio-dia na Portela de São Pedro, a escassos quatro dias de se completarem dois anos sobre o maior incêndio em Portugal, registado em 2015… que também teve início na Portela.