A adesão à greve da função pública – realizada na última sexta-feira, teve «uma forte adesão ao nível nas áreas da educação, da saúde, justiça, e autarquias», assegurou a União de Sindicatos de Santarém num texto enviado para a redacção da Hertz. Na área da educação são exemplo de escolas encerradas: a Escola Secundária Santa Maria do Olival em Tomar, a Escola nº2 de Abrantes, Escola EB 2/3 de Minde, Escola Secundária Marquesa da Alorna, Centro Escolar de Vila Nova da Barquinha, Escola Básica da Chamusca, Escola Básica do Bonito, Centro Escolar Latino Coelho, entre outras. Na área da saúde aderiram à greve Centro de Saúde de Abrantes- que foi encerrado, hospital de Tomar 78% de adesão, Centro de Saúde de Rio Maior – encerrado, Centro de Saúde e USF São Domingos-Santarém – encerrado e Hospital Distrital de Santarém 66% de adesão. Uma demonstração clara refere a União de Sindicatos de Santarém, da “unidade dos trabalhadores da administração pública, também no distrito de Santarém, em torno das suas reivindicações por melhores condições de vida e de trabalho, assim como da sua vontade em que o governo inicie negociações e tome medidas para resolver os problemas mais urgentes dos funcionários públicos.” Entre as várias questões que estiveram na base da convocação da greve estiveram o “combate à precariedade, o descongelamento de carreiras e aumentos salariais” que os sindicatos consideram ser imperativos para que o governo do Partido Socialista mostre as suas diferenças em relação à anterior governação e para que dê o exemplo pela positiva ao sector privado, invés de continuar a protelar medidas necessárias ao País e aos trabalhadores».
