«2016 foi um ano de crescimento para o Centro Hospitalar do Médio Tejo. Mais internamentos, mais consultas externas, mais atendimentos nas urgências, mais cirurgias e mais recursos humanos». Estes resultados «marcam a história do CHMT, pois a sustentabilidade está na expansão da sua atividade e não na sua redução», afirma Carlos Andrade Costa, presidente do Conselho de Administração. Uma expansão que garante o futuro do CHMT, pois trata-se de «uma expansão com um controlo de custos eficiente, não como um fim mas como um meio para permitir a constante renovação da Instituição», sublinha o dirigente num comunicado do Centro Hospitalar enviado para a redacção da Hertz.
Eis o comunicado, na íntegra:
«Recursos Humanos – Na prestação direta de cuidados de saúde o número de profissionais teve um acréscimo com um total de 1628 profissionais em 2016, quando comparado com 2014 cujo número estava nos 1409. Relativamente às entradas e saídas de profissionais e comparando os anos de 2012 e 2016 também aqui se verifica uma inversão das circunstâncias, pois em 2012 saíram 117 profissionais e entraram 38 e no ano de 2016 saíram 169 e entraram 309 profissionais. O destaque aqui vai para o número de enfermeiros que entraram no CHMT no ano de 2016, 153 tendo terminado a sua colaboração 82.
Atividade Assistencial – O ano de 2016 é o ano em que se evidencia um crescimento da atividade assistencial no Centro Hospitalar do Médio Tejo com exceção para a Maternidade que desde 2010 tem vindo a diminuir os seus indicadores de número de partos. O Centro Hospitalar do Médio Tejo registou, em 2016, 17.297 internamentos, tendo sido realizadas 178.473 consultas externas. O número mais elevado pelo menos desde 2010.
Atividade cirúrgica – Também a atividade cirúrgica apresenta evolução positiva com o maior número de cirurgias a realizar-se em 2016, ano em que foram realizadas 10.507 intervenções.
Hospital de Dia – No hospital de dia foram realizadas 27.108 sessões, face a 23.257 realizadas em 2016 e 18.228, em 2010.
Serviço de Urgências – No serviço de urgências foram realizados 153.872 atendimentos, valor que em 2012 estava nos 149.832.
Resultados financeiros – também na área financeira o Centro Hospitalar do Médio Tejo fez um caminho positivo no ano de 2016, tendo diminuído a dívida acumulada para 26.047.173,63€. Recorde-se que em 2013 a dívida estava em valores superiores a 50 Milhões de Euros. Para o Conselho de Administração estes resultados surgem do “esforço abnegado que tem sido efetuado por todos os profissionais, complementado com a estratégia de gestão em contínua colaboração com a Tutela, o que tem permitido alcançar números tão satisfatórios, no desenvolvimento e crescimento do CHMT que se prevê que se mantenham. Para 2017 o plano de atividades apresenta diversos eixos estratégicos, mantendo a prioridade na recapitalização do quadro médico do CHMT, na continuidade do aumento atividade assistencial e no início de implementação das medidas que resultam das propostas do grupo de trabalho da reforma hospitalar. Ainda para 2017 o plano de investimentos contempla um total próximo dos 2 Milhões de euros, para infraestruturas, equipamentos e sistemas de informação, assim como para melhoria e reabilitação das infraestruturas. Destacam-se no campo das infraestruturas, equipamentos e sistemas de informação a aquisição da TAC, aquisição de equipamento médico-cirúrgico, aquisição de mamógrafo, entre outros. Na melhoria da infraestruturas previstas para o ano de 2017 evidencia-se a relocalização da zona de consultas externas, a expansão das instalações da Urgência
Médico-Cirúrgica e a construção da sala de preparação de citoestáticos – “2016 foi o melhor ano do Centro Hospitalar do Médio Tejo, resultado conseguido com o trabalho e dedicação de todos os profissionais desta Casa. Os dados do primeiro trimestre de 2017 indicam que vamos no bom caminho, mantendo a tendência e consolidando estes números, ao reforçarmos a atividade assistencial e melhorando as condições físicas e de equipamentos do CHMT, reiterando o objetivo de sempre e que é prestar os melhores cuidados de saúde a todos os nossos utentes”, refere Carlos Andrade Costa.