Partido Social-Democrata e Independentes querem que a Câmara de Tomar «faça mais» no que diz respeito às portagens na A13. Com efeito, este assunto tem sido “arrastado” ao longo dos últimos anos, sendo que a população residente – e não só – assim como as empresas locais são claramente prejudicados com os preços avultados da referida estrada, preços esses que estão no topo dos mais caros do país. Para se ter uma ideia disso mesmo, custa quase tanto ir de Tomar a Vila Nova da Barquinha do que de Torres Novas a Santarém, até porque a A13 tem um acréscimo de taxas administrativas para quem não tem dispositivo Via Verde. O Governo já reduziu os montantes de algumas ex-scuts, sendo que a A13 ficou de fora dessa lista apesar de estar em causa um troço que, antes, se chamava IC3, construído com fundos comunitários. Perante o arrastar do processo e face ao prejuízo diário com que a população utente é confrontada, o PSD quer, então, que o Município insista junto do poder central. O vereador João Tenreiro disse que Tomar «tem sido prejudicado constantemente»: «Devíamos insistir mais com o Governo central. Tomar tem sido prejudicado constantemente aquilo que foi feito até agora foi muito pouco. Temos de insistir e fazer ver que há igualdade entre todos. Não podemos estar á espera que outros municípios tomem uma posição, ainda que se formos todos juntos teremos mais força. Mas de acordo com a posição de Tomar, julgo que devemos tomar a dianteira para levar adiante esta reivindicação».
Também Pedro Marques, vereador dos Independentes, quer que a Câmara faça mais neste processo, considerando que o concelho está a ser penalizado porque «não houve a coragem de bater o pé»: «O troço entre a A23 e Tomar foi o IC3. Foi um projecto que durou mais de vinte anos. Não devíamos pagar qualquer portagem entre a A23 e Tomar. A cidade não tem capacidade para que cá passem veículos pesados. Estamos penalizados pois não houve a coragem de bater o pé». Informação completa em 98 e 92 fm