Um dos suspeitos de ter assassinado António Maria (na foto), taxista em Torres Novas, tem um cadastro com cerca de vinte anos, um passado de violência extrema, com agressões e roubos… até a pessoas dentro do seu ciclo de confiança. Ainda assim, como neste rasto criminal não havia registo para qualquer homicídio, as autoridades estão no terreno a tentar compreender o que poderá ter estado na base do assassinato de António Maria, sendo que não está descartado um possível ajuste de contas, nomeadamente a possibilidade de o taxista ter sido testemunha acusatória num processo em que o suspeito era arguido, precisamente um processo que diz respeito a uma burla em que um viúvo ficou sem cerca de 240 mil euros. A Hertz contactou fonte ligada à investigação mas, pelo menos até agora, não há indícios que possam conduzir a tal cenário. Este homem, natural de Torres Novas, tinha saído em liberdade em Abril último mas, pelos vistos, não demorou a seguir novamente pelo caminho do crime, desta feita com um “parceiro”, residente em Vila Nova da Barquinha. A Hertz apurou que na manhã seguinte a ter supostamente assassinado António Maria, a referida dupla terá tentado sequestrar uma outra senhora mas, nesse caso, sem sucesso. Tudo começou na noite de 27 de Abril, altura em que uma funcionária do Hospital de Torres Novas foi raptada e obrigada a dar o código do cartão de débito para que fossem efectuados levantamentos de 200 euros. O mesmo aconteceu a António Maria, a quem foi subtraído uma verba idêntica e ainda peças em ouro. O Tribunal Judicial de Santarém já colocou os dois homens em prisão preventiva até ao julgamento. Foto Correio da Manhã