Este sábado irá ficar marcado pela inauguração das Residências assistidas da Santa Casa da Misericórdia de Tomar, numa cerimónia que será presidida pelo Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, a partir das 11 horas. A estrutura está situada na rua Aquiles da Mota Lima, “paredes-meias” com a Igreja de Santa Maria do Olival. Está, assim, a chegar ao final um “processo” rodeado de polémica, que até motivou uma queixa junto da Comissão Europeia que, na sequência, sublinhou a legalidade na atribuição de subsídios para a construção das residências, sendo que o projecto, recorde-se, “mereceu” um apoio comunitário na ordem do milhão e novecentos mil euros, uma parte de um “bolo” que ascendeu a perto de dois milhões e setecentos mil euros. Na altura, os promotores da queixa questionaram a justiça de se financiar, com dinheiros públicos, uma obra que irá concorrer com entidades privadas. Para além desta polémica, houve, ainda, outra que se centrou no Plano Director Municipal, que impedia a entrada em funcionamento das Residências Assistidas e teve, então, de sofrer alterações. E com isso passaram-se quase três anos desde o final das obras. Refira.se que o edifício comporta 35 quartos e destina-se a sessenta utentes. Um quarto individual custará 700 euros por mês; já um quarto duplo irá obrigar os seus utentes a desembolsarem 600 euros cada por mês; por sua vez, um quarto de casal custa 900 euros. Os serviços de lavandaria, limpeza e refeições custam 90 euros por mês.
