Foi um final empolgante de campeonato que valeu ao União de Tomar o terceiro lugar da 1ª Divisão Distrital, uma posição sempre prestigiante e que o histórico nabantino consegue pela segunda vez consecutiva, depois da vice-liderança alcançada há três temporadas. Ou seja, estamos perante um clube estável competitivamente, sempre dentro do lote dos melhores… restando saber quando será a altura para se assumir, definitivamente, enquanto candidato. O União de Tomar começou e acabou bem o campeonato, sendo que pelo meio viveu a sua fase menos boa. Pode orgulhar-se de diversos factos, de entre os quais ter conseguido bater o campeão Coruchense nas duas vezes que o defrontou. Pode também orgulhar-se de, em casa, ter terminado nove dos treze jogos sem sofrer golos e só não foi a melhor defesa caseira porque o Fazendense foi capaz, na última jornada, de fazer o impensável… marcar três golos em Tomar, algo de que nenhuma equipa tinha sido capaz durante a época.
O União de Tomar fecha o campeonato com uma série de seis jogos sem derrotas – não há memória, nos últimos anos, de uma prestação deste calibre. O técnico Lino Freitas, que tem estado ligado a esta estabilidade de resultados, tem motivos para dar o seu trabalho como muito positivo, assim como o grupo, que teve no capitão Nuno Rodrigues o melhor marcador, com seis golos apontados, fruto de uma ponta final de época… onde “molhou” a sopa em quase todos os jogos.