A Câmara de Tomar pediu autorização à Assembleia Municipal para abrir um procedimento concursal destinado a preencher 36 postos de trabalho, entre assistentes operacionais e técnicos, sendo que, na maioria, o objectivo passa por reforçar o quadro de efectivos nas escolas do concelho nabantino. Esta medida visa, ainda, diminuir o impacto que o trabalho precário – por contratos de emprego e inserção – tem, nesta altura, no dia-a-dia do Município nabantino. Segundo indicações de Bruno Graça, vereador da CDU, em 2016 houve uma média mensal de 52 pessoas a trabalhar na Câmara nessas condições, sendo que em Julho se atingiu o pico, com 62. Os números correspondem mesmo a 20% dos activos, algo que, ainda segundo Bruno Graça, era «injusta» e «sem rentabilidade plena», considerando mesmo que esta situação fazia com que «se andassem a enganar uns aos outros».
Pedro Marques, vereador dos Independentes, congratulou-se pelo desejo de se avançar para a contratação de assistentes operacionais, em especial para as escolas «onde o número é curto», mas deixou o alerta em torno dos contratos de emprego e inserção, referindo mesmo que «na globalidade tem havido abuso». Por sua vez, João Tenreiro, vereador do Partido Social-Democrata, lamentou a ausência de informação completa em torno deste processo, garantindo, ainda assim, que não é contra a contratação de assistentes operacionais. A importância da contratação de assistentes operacionais foi, também, reforçada pela presidente Anabela Freitas, que, ainda assim, deixou um recado ao Ministério da Educação já que esta incorporação era algo que deveria ser o Governo a fazer.