A Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro, foi recebida com aplausos à chegada ao Palácio da Justiça em Mação esta sexta-feira, 3 de fevereiro, para assinalar a reabertura do Tribunal, agora Juízo de Proximidade. Após uma visita às instalações, a sessão de reabertura teve lugar na Sala de Audiências com dezenas de Munícipes a assistir ao ditar na nova sentença, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Mação, Vasco Estrela; da Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Mesquita Ribeiro; do Juiz Presidente da Comarca de Santarém, Luís Miguel Simão da Silva Caldas; do Procurador da Comarca de Santarém, Paulo Morgado de Carvalho; do Diretor geral da Administração da Justiça e do Administrador Judicial da Comarca de Santarém.
Vasco Estrela referiu que “a reforma feita pelo anterior Governo tem pontos positivos e pontos negativos sendo que o fecho deste Tribunal foi um deles. Este Governo viu o erro, erro esse denunciado desde sempre e unanimemente reconhecido pelo membros dos órgãos do município de Mação, e alterou-o, decisão que deixa o País fica mais equilibrado É importante termos serviços de justiça especialmente tendo em conta a localização e dispersão do Concelho de Mação”. Vasco Estrela relembrou e quis honrar o trabalho de vários maçaenses que se debateram pela justiça em Mação, “muitos que já não estão entre nós mas que lutaram, primeiro, para termos a Comarca de Mação, depois, pelo Palácio da Justiça digno que temos em Mação”.
Helena Ribeiro, Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, sublinhou as palavras do Presidente da Câmara Municipal de Mação referindo que tem que se olhar para o território sem uma matriz rígida mas atentos à realidade de cada um. Concordou que o encerramento do tribunal no concelho “foi um erro porque se trata de uma população muito afastada da sede de Comarca tendo sido ditado o seu fecho sem se conhecer a localização geográfica nem a população”. Sublinhou ainda a necessidade de se olhar para o interior e de investir mais no interior sendo que “se assinala um aproximação entre a justiça e os cidadãos, o acesso das populações e dos profissionais da área ao essencial da oferta judicial”. www.cm-macao.pt