Esta é uma contabilidade da Hertz em torno dos números da Autoridade Nacional de Protecção Civil sobre os acidentes rodoviários registados no distrito de Santarém, entre despistes, colisões e atropelamentos. E, na verdade, o concelho de Tomar não tem razões para se orgulhar. Nos números referentes a Janeiro de 2017, Dezembro, Novembro e Outubro, estes três últimos de 2016, só por uma vez é que o território nabantino não aparece dentro dos três primeiros concelhos com mais acidentes. Para se ter uma ideia do que está em causa, em Outubro os bombeiros foram chamados a 27 ocorrências, dezanove (!) das quais devido a despistes. Quatro foram colisões, outras tantas relacionadas com atropelamentos. Nesse mesmo mês, a capital de distrito Santarém registou 22 acidentes. Rio Maior fechou este pódio com 18. O cenário mudou, de forma abrupta – refira-se – em Novembro, altura em que Tomar “apenas” teve sete ocorrências, precisamente três despistes e quatro colisões. Já em Dezembro os números voltaram a subir, neste caso para os quinze acidentes, sendo que, neste particular, foi em Santarém onde houve mais situações, num total de vinte e duas. Chegados a Janeiro – numa contabilidade referente apenas aos 23 primeiros dias – Tomar lidera este «ranking», com onze acidentes, nove dos quais despistes.
Importa, perante isto, tentar perceber as causas para um número tão elevado de acidentes em Tomar, que se afigura como um dos concelhos com maior número de ocorrências, equivalendo-se mesmo a Santarém, que tem mais população… e ainda a principal auto-estrada de Portugal a passar no seu território.