A Guarda Nacional Republicana não pediu para sair do local onde actualmente se encontra após ter sido tornado público que parte da comunidade de etina cigana residente no Flecheiro irá ser colocada no terreno vizinho ao Destacamento. A garantia foi avançada à Hertz por Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, e surge na sequência de alguns “boatos” que circularam pelas redes sociais, onde se falava que a GNR forçou a autarquia a recuar nessa intenção, caso contrário iria sair de onde está. Nesta entrevista, a autarca esclareceu que esta mudança implica, para já, um investimento de 300 mil euros, valor que resulta no arranjo estrutural daquele espaço onde serão edificadas seis habitações de rés-do-chão apenas para cidadãos de etnia cigana. Questionada sobre se a Câmara não está, neste processo, a comprar casas para umas pessoas enquanto outras têm de pagar as suas habitações, Anabela Freitas refere que já foi abordada nesse sentido por cidadãos que se mostraram descontentes mas garante que para resolver o problema do Flecheiro não há outra solução à vista. Ficou a garantia de que as pessoas que ficarem nas habitações terão que pagar renda e quem tiver problemas com a Justiça… fica sem casa. Informação completa em 98 e 92 fm