A direção da NERSANT reuniu, no dia 1 de abril, com os responsáveis pela Federação distrital do PS, liderada pelo Presidente da Federação e também deputado eleito por Santarém, António Gameiro. A excessiva burocracia, a demora nos licenciamentos, os elevados custos energéticos, a excessiva carga fiscal, os apoios insuficientes à internacionalização, a desadequação do sistema de formação e qualificação foram alguns dos problemas identificados pela direção da NERSANT, que continua a eleger as dificuldades de financiamento como o problema mais premente a resolver. “Portugal tem os cofres cheios, os bancos têm os cofres cheios, mas o dinheiro não chega às empresas”, afirmou Maria Salomé Rafael. “Apesar da descida da taxa de juros, há empresas a pagarem spreads de 11%, o que é imoral”. As garantias bancárias exigidas às empresas foram também fortemente criticadas pela direção da NERSANT. Relativamente ao Portugal 2020, a presidente da NERSANT, considerou que apesar de alguns avanços, a tão prometida simplificação ficou aquém das expetativas. “Reduziu-se o número de eixos para quatro, mas temos regulamentos com 70 ou 90 páginas”. Lamentou ainda a redução do prémio, “que era o que mais motivava as empresas no anterior quadro comunitário”. A direção da NERSANT entregou à comitiva do PS um documento de trabalho onde constam as principais dificuldades das empresas da região e algumas propostas para a sua resolução.