TOMAR – 9ª descida do Nabão em jangadas improvisadas uma experiência única a repetir

Nas barcaças, o chouriço, a imaginação, as sandes, os refrescos a cervejola. Mais abaixo pendurada da Ponte o balde das laranjas, para retemperar o estomago e por fim os Penedos das Lapas. Qual Rio Paiva e os seus passadiços, aqui se podia fazer, com recurso a fundos europeus uma das melhores zonas de caminhadas, em local agreste onde nem rede de telemóveis chega. Os Penedos das Lapas, são o Cachão da Valeira do Douro, necessitavam de cuidados e limpeza para o rio aqui ser navegável, mas passar as canoas e jangadas à mão a pé faz parte da aventura. Capela das Lapas um templo único em zona única ao qual o Padre Mário incentivou estas gentes desta freguesia a reconstruir. Daqui até ao Sobreirinho, muitas casinhas de veraneio de tomarenses que sabem desfrutar da natureza e fugir de praias apinhadas de gente. Por aqui se vê agricultura, e finalmente o Sobreirinho, onde o porco no espeto e a sopa da pedra, retemperaram estômagos, se carregou as jangadas em carrinhas e se pensa que este ano foram 50 aventureiros e mais de 15 jangadas mas que para o ano pode duplicar, quando a malta da aventura, descobrir que se faz aqui não uma competição, mas sim um convívio de aventura que uma SIC radical podia e bem transmitir, que teria audiência e cenários que só vistos, pois não se podem descrever. Obrigado à organização e á Zélia ao Manuel Jerónimo, ao Rodrigo e a pequenita Maria João por um dia que o jornalista nascido na região, qua aprendeu nadar na Ribeira de Ceras; ribeira afluente deste Nabão, que pescou neste rio e se banhou, por o ter conhecido de dentro para fora e por ter embarcado neste “cruzeiro de aventura” que qualquer agencia de turismo de aventura poderia vender por 200 ou 300 euros que o dinheiro seria bem empregue, já que muitos o poderiam fazer, mas falta-lhes o melhor – a jangada e a logística complicada de levar a mesma ao Agroal e de regressar a casa. Afinal temos tanto potencial neste nosso concelho.
António Freitas