Perto de cento e vinte sócios e alguns convidados das colectividades da que era a freguesia de Casais (antiga) reuniram-se na festa de aniversário do CCR da Torre que festejou 37 anos. O almoço para dar folga às esposas e elementos femininos da direcção, foi contratado ao Restaurante Invejado e Isaac Neves mais a sua equipa esforçaram-se para servir um excelente almoço. Para além de representantes de algumas das colectividades da que era a freguesia de Casais, já que embora agregada a freguesia, não havia representantes alguns das colectividades existentes em Alviobeira, o tesoureiro da Junta e presidente, mais presidente da Assembleia de freguesia marcaram presença e por parte da câmara o vereador nascido na freguesia- Hugo Cristóvão e o presidente da Assembleia Municipal José Pereira.
Após o almoço e antes do partir do bolo e do cantar dos parabéns Tiago Mendes, presidente da direcção, anunciou que a festa da Torre vai realizar nos dias 15-16 e 17 de Julho e deu conta das actividades desta colectividade como o Encontro de Motas Antigas em finais de Setembro, as aulas de Zumba e que juntam 30 frequentadores, entre outras actividades, bem como obras que tem sido feitas na sede e no cimentar das bermas junto do ringue, com a colaboração da Junta, que após este serviço a junta arrancou com a requalificação de bermas pelo lugar, dando melhores condições a quem ali mora, e que registe-se a Torre tem disso um aldeia com bom crescimento habitacional. João Luís Alves, presidente da Junta deus os parabéns e incentivou os membros da direcção e sócios a continuar em prol do associativismo destacando a força da direcção quem tem só jovens no seu siso, e na sua maioria mulheres. Raul Brás vice-presidente aproveitou a presença do vereador para lamentar que no passeio das motas tivessem que deixar de ir dar as boas vindas a Tomar no Largo do Município por tal “invasão de motas antigas” ser cativo de uma licença camarária que custa 20 Euros, não pelo valor em causa mas pela acção ( como se as motorizadas não tivessem seguro e não cumprissem os estipulado para rolar na via pública) e pela atribuição do tal subsidio as colectividades, em que a Torre para receber o mínimo dos 200 euros tem que passar pela burocracia e sugeriu mesmo “ que quem da câmara viesse ao aniversário que trouxesse o dinheiro e assim poupava-se papéis e mais papéis que só são bons para justificar postos de trabalho”. O vereador Hugo Cristóvão a encerrar os discursos remeteu as respostas para um regulamento de ocupação da via pública, antigo, quiçá “ paivino” e daí os tais 20 euros e; quanto à candidatura ao subsídio das 200 e tal colectividades do concelho, estão a estudar uma candidatura on line desburocratizada e, lamentou a câmara não poder ajudar mais o associativismo, mas este mandato tem-se traduzido em reduzir ao máximo uma divida herdada na câmara, feita por executivos anteriores de alguns milhões de euros e que com mais de meio mandato passado, o executivo investiu 1 milhão de euros na reabertura do mercado de Tomar e na redução de 7 milhões de euros de uma dívida deixada e que estrangula o desenvolvimento e maior apoio, às juntas e associações e sem um único cêntimo de Fundos Comunitários que não há, quando mandatos anteriores foram pródigos no “pinga, pinga” sem que os tomarenses a me ver tenham dado por nada, a não ser em obras de faz e desfaz.
António Freitas