Com o objetivo de dar a conhecer os centros de transferência de tecnologia instalados no Tagusvalley, a NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, convidou empresas e entidades da região do Ribatejo para uma visita ao Parque Tecnológico do Vale do Tejo, em Alferrarede. Os participantes puderam inteirar-se da capacidade instalada nos dois centros de transferência de tecnologia integrados e da oferta de respostas efetivas às necessidades das empresas e da indústria, relativamente a novos produtos, implementação de novas tecnologias nos processos, introdução de melhorias, reconversão de produtos ou de processos já existentes.
O INOV’LINEA centra-se na aplicação das novas tecnologias no setor alimentar e no desenvolvimento de novos produtos, nomeadamente através da utilização das mais recentes técnicas de conservação. Já o LINE.IPT é um dos centros de investigação aplicada mais bem equipados do país, estando vocacionado para as indústrias de produção, cujas áreas preferenciais de atuação são a engenharia mecânica, automação, eletrónica e informática. A anteceder a visita às instalações, realizou-se uma receção pela Presidente da Direção da NERSANT (parceiro fundador do Tagusvalley) e pela Presidente da Câmara Municipal de Abrantes que também preside à Direção da entidade gestora do Parque.
Maria Salomé Rafael salientou o empenho em aproximar as empresas associadas da NERSANT ao Parque Tecnológico; “para acrescentar valor à economia da região e à promoção do emprego”. Maria do Céu Albuquerque passou em revista os 10 anos de atividade do Parque e sublinhou a importância do trabalho em rede com entidades externas e a ligação efetiva aos centros de conhecimento: Institutos Politécnicos de Tomar e de Santarém e universidades.
A Presidente focou também os resultados operados na incubadora de empresas. Desde 2010, o INOV.POINT, Centro de Inovação e Desenvolvimento Empresarial, impulsionou o aparecimento de mais de uma centena de projetos, que resultaram em quatro dezenas de novas empresas no Médio Tejo, acrescentando valor à economia e criando postos de trabalhos. Atualmente conta com 24 empresas residentes. Ainda recentemente a COMPTA, empresa mais antiga do país a trabalhar nas várias áreas das tecnologias, ali instalou uma delegação para as futuras “start ups” criadas no âmbito da plataforma Lusídeias.