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TOMAR – Américo Pereira diz que os responsáveis pelo parque de estacionamento da zona desportiva devem «responder criminalmente»

Américo Pereira, presidente da Junta de Freguesia da Serra/Junceira, aproveitou a recente Assembleia Municipal de Tomar para pedir responsabilidades criminais para quem esteve na origem da construção do parque de estacionamento que está situado na zona desportiva que, durante o ano de 2015, de entre as estruturas do género, foi o único que resultou em prejuízo. No que diz respeito a números, comparando as duas maiores realidades na cidade, ou seja o conhecido como ParqT e ainda o espaço da zona desportiva, houve uma clara diferença nas contas. Enquanto a estrutura situada atrás da Câmara teve uma receita de 105 mil euros e uma despesa de 84 mil, o parque “vizinho” do pavilhão apresentou um saldo negativo na ordem dos 40 mil euros, com uma despesa, também, de 84 mil e uma receita que se ficou pelos 45 mil.

Américo Pereira deu, então, como exemplo outros locais com estacionamento tarifado para comparar números, alertando os responsáveis da autarquia para a necessidade de se avançar, o quanto antes, para a taxação noutros pontos da cidade. Américo Pereira falou, ainda, sobre a contabilidade do Município: «Neste momento, apenas um dos parques continua a dar prejuízo e penso que não será tão depressa e, aliás, nem será possível, que alguma vez essa estrutura possa dar lucro. O responsável ou responsáveis pela edificação do parque do pavilhão municipal deveriam de responder criminal e civilmente. Podemos ver que até um parque na rua João dos Santos Simões, com cerca de duzentos metros, deu de lucro 6388 euros. Isto para já não falar, por exemplo, do parque situado na avenida Marquês de Tomar ou o do Terreiro D. Gualdim Pais. Isto é para que se veja a necessidade de, o quanto antes, se pensar na taxação do estacionamento na cidade. Mas as pessoas fogem disso como do Diabo da cruz. Outra nota que gostava de sublinhar é que o endividamento da Câmara tem andado a baixar… Ainda há pouco tempo estávamos na casa dos 35 milhões de euros e agora estamos na casa dos 28. É uma nota positiva, independentemente da cor política que está na gestão da autarquia».