Teve lugar, no passado dia 6 de março de 2016, na Galeria Maria Lucília Moita, na Casa da Cultura, em Alcanena, a inauguração da exposição de fotografia “Respeita-me Meu Amor”, de Andresa Olímpio, com textos de Sérgio Guerreiro e Andresa Olímpio.
A inauguração contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Alcanena Fernanda Asseiceira, e do Vereador Hugo Santarém, tendo contado, ainda, com um momento musical com Pedro Santos Rosa. Integrada nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, esta exposição estará patente ao público, na Galeria Maria Lucília Moita, entre os dias 6 e 31 de março de 2016, de segunda a sexta-feira, das 9:00h às 12:30h e das 14:00 às 17:30h.
Apresentamos, abaixo, um dos textos que integra a exposição, da autoria de Sérgio Guerreiro:
«Acho, mas só acho, que devemos ter a nosso lado uma Mulher livre.
Ter a nosso lado uma Mulher livre, é ter a liberdade ao nosso lado e ter o Amor dessa Mulher também, que até nos pode levar o pequeno-almoço à cama para depois sair e dizer: “Já venho”. Porque quis ir sozinha e quando digo sozinha, digo sem nós.
E nós Homens que as amamos, ficamos mais um pouco na cama a “saborear” a outra almofada e ter aquele espaço só para nós. E ficamos ali… esticados… à grande. Na mesma cama, que às vezes é apertada… na mesma cama que às vezes está vazia e onde já tivemos frio nas noites de Agosto.
Ter uma Mulher livre, é ter o Amor livre, confiando para que sejamos alvo de confiança. E essa Mulher livre, é livre de momentos só para ela para termos momentos só para nós. E à noite, podemos juntos ir beber uma mini. Ou somente ficar em casa à lareira a beber um copo de vinho, ou dois… ou três… e conversar. Porque com uma Mulher livre sabemos e podemos conversar sem medos e ela ouve. Ouve sem medo de nada… podemos com uma Mulher livre contar piadas e ter conversas sérias.
Uma Mulher livre, é inteligente e faz de nós melhores Homens.
Ter uma Mulher livre é ser ela mesma, pensar por ela, sem que ela pense se outros acham mal ou bem todos os dados que ela lança no jogo da vida.
É bom ter uma Mulher livre ao nosso lado que não pergunta se as calças lhe ficam bem, porque uma Mulher livre, com o seu próprio gosto – nunca alterado para agradar – e a sua própria forma de estar na vida e de se comportar com a vida, tudo lhe fica bem.
Ter uma Mulher livre, é ela não precisar de nós nem nós dela. Mas precisar dela e ela precisar de nós. Uma Mulher Livre dá nas vistas sem dar. Vai onde quer ir, é o que sempre quis ser. E nós devemos estar lá… apoiar e opinar. Uma Mulher livre, questiona.
Uma Mulher livre, é não ter medo da vida, é viver a vida, e ser ela mesma.
E como quero casar, acho que tive sorte.
Esta Mulher livre dá-me uma parte da vida dela. E eu… eu dou-lhe parte da minha vida também.
Se escolheu bem? Não sei. Ela é livre de escolher.» Sérgio Guerreiro. www.cm-alcanena.pt
