Durante os meses de Fevereiro e Março os vendedores do Mercado Municipal de Tomar podem exercer a sua actividade sem pagar qualquer taxa. Esta benesse resulta de uma decisão votada por maioria numa das recentes reuniões de Câmara e, como foi explicado pelo vereador responsável pelos mercados e feiras, Bruno Graça, visa responder apenas a eventuais necessidade de acertos neste período de transição e instalação dos vendedores no mercado e não a qualquer processo de indemnização por eventuais prejuízos que resultaram do fecho daquela estrutura. Refira-se que este assunto foi abordado pelo vereador dos Independentes. Pedro Marques recordou que existem deliberações da Câmara Municipal de Tomar ainda por cumprir sobre esta matéria: «Lembro-me que no dia em que se abriu o mercado, muita gente falou de prejuízos e que apresentou facturas… A Câmara, naquela altura, é que retirou os bens e tem uma relação dos produtos que ficaram estragados e sabe qual o tempo em que aquilo esteve fechado antes da abertura da tenda. Acho que, por isso, podíamos esticar o prazo em causa».
Bruno Graça fez questão de “separar águas”. Como referiu, esta medida centra-se apenas a este período de transição. O vereador, eleito pela CDU, assegurou, ainda, que estão a ser preparadas outras acções de promoção do mercado a realizar em Março que se inserem neste processo de transição: «Não se trata de compensação de prejuízos… Essa documentação deve ser procurada e deve tomar-se uma decisão. Que fique claro que estes dois meses não são qualquer compensação sobre esse passado até porque algumas destas pessoas, se calhar, nem sequer lá estavam a vender. Estes dois meses têm a ver com a instalação e com algum fôlego para relançar o mercado. Através das facturas dos SMAS, será feita uma propaganda para toda a população, para além de uns casos com publicidade ao mercado municipal».