Esta terça-feira ficou marcada pela presença das estruturas de utentes da saúde do Médio Tejo numa audição da Comissão de Saúde da Assembleia da República sobre a organização dos cuidados de saúde na região. E neste encontro, registo para os alertas deixados pelo grupo de cidadãos, nomeadamente «a necessidade de mais médicos, mais enfermeiros e profissionais administrativos, alteração de horários, cuidados de proximidade e ao domicílio e da aquisição e funcionamento de Unidades Móveis de Saúde». Em cima da mesa, como seria expectável, estiveram, ainda, os cuidados hospitalares, sendo que foi transmitida a «opinião de que o anúncio da recolocação do serviço de Medicina Interna, já concretizado, na Unidade Hospitalar de Torres Novas, é um passo importante e que corresponde aos anseios das populações, subscritos por dezenas de milhares de cidadãos. Mas, urge que também a Unidade de Tomar tenha Medicina Interna», assim como uma urgência «com qualidade, cirurgia e pediatria». Recorde-se que foram entregues mais de 7000 assinaturas de cidadãos tomarenses, «reivindicando o regresso do internamento em Medicina Interna» e a melhoria da urgência no Hospital Nossa Senhora da Graça, em Tomar.