Esperava-se uma árdua tarefa para o Fátima na visita ao reduto do Riachense e a verdade é que essas expectativas se confirmaram na íntegra. O líder venceu, é verdade, mas só já na parte final, diante de um Riachense que estava em inferioridade numérica e que, pelo menos para o seu lado, cometeu a proeza de marcar ao Fátima, algo que não acontecia há onze jornadas.
A SURPRESA – A União Desportiva Abrantina demonstrou, em Fazendas de Almeirim, que “não acabou para a vida”. O ponto conquistado sabe a pouco tendo em consideração que o triunfo fugiu nos últimos minutos mas sempre dá para moralizar e demonstrar que, apesar das dificuldades, os jogadores recusam-se a atirar a toalha ao chão.
A DESILUSÃO – Semana após semana, o Fazendense começa a tornar-se num cliente habitual deste estatuto. Não cabe na cabeça de ninguém que um plantel, recheado de talentos distritais, esteja a braços com a luta contra a despromoção. Há valor para mais mas, pelos vistos, o lado psicológico está a falar mais alto.
A CONFIRMAÇÃO – O Moçarriense entrou neste campeonato a ser olhado de lado, praticamente como um “patinho feio”. Mas o percurso que fez até agora faz com que os seguidores do futebol distrital já reconheçam nesta equipa um conjunto com ideias próprias e com capacidade para se bater com os adversários. O oitavo lugar, e a maior tranquilidade, é um prémio justo.
O GOLEADOR – Tiago Capeto bisou diante do Rio Maior e aproveitou para “disparar” na frente da lista dos melhores artilheiros, somando agora 14 golos, mais dois do que Tiago Dias, que ficou em branco na goleada do Cartaxo diante do Ouriense. Nesta ronda registo, ainda, para o bis de Pereira diante do União de Tomar.