A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Ourém, na sua modalidade alargada, aprovou no passado dia 27 de janeiro, por unanimidade, o relatório de atividades referente ao ano 2015 e o plano de ação para 2016. Na ocasião foram ainda analisados sumariamente novos diplomas no que diz respeito à Lei de Proteção das Crianças e Jovens em Perigo.
Da análise ao relatório de atividades importa salientar o seguinte:
– Processos ativos: 129;
– Média de processos ativos: 128,67/mês;
– Média de processos arquivados = 4,42 processos arquivados mês, num total de 53;
– Média de processos encerrados liminarmente = 0,58 processos//mês, num total de 7;
– Média de processos em que se requer a intervenção judicial ao Ministério Público: 1,66 processos/mês, num total de 20;
– Freguesias com maior número de processos: Piedade – 34 processos (25porcento) e Fátima (31 processos: 23 porcento);
– Freguesias com menor número de processos: Cercal/Matas, Alburitel, Caxarias e Espite;
– Média etária = 11,18 anos;
– Problemáticas mais frequentes: negligência (36 porcento), violência doméstica (29 porcento);
– Medida mais frequente: apoio junto dos pais (56-43 porcento).
Foram ainda referidas as principais atividades dinamizadas pela Comissão ao longo do passado, com destaque para a campanha de prevenção. “Pequenas partilhas Grandes sorrisos!”, enquadrada no projeto nacional “Tecer a Prevenção”, que teve como principal objetivo sensibilizar a comunidade para a temática e divulgar exemplos de interações positivas pais-filhos.
Em parceria com a CPCJ foram ainda realizados diversos workshops sobre a temática “Intervenção em Situações de Crise”, que pretenderam capacitar técnicos para a intervenção em situações de emergência, dando-se ainda continuidade ao projeto de voluntariado docente “Tempo para ensinar… Tempo para aprender”, que já vai na quarta edição. Para 2016, a CPCJ Alargada pretende continuar a levar um conjunto de iniciativas no âmbito do projeto nacional “Tecer a prevenção”.