Têm vindo a público reparos e criticas à actuação da Câmara Municipal de Tomar em relação à limpeza na cidade e à erradicação das chamadas infestantes nas ruas. O assunto foi abordado, uma vez mais, no decorrer da recente reunião do executivo nabantino, altura em que António Jorge, vereador do Partido Social-Democrata, chamou a atenção para o casos particulares da Praça da República e Corredoura, onde tem sido notória a sujidade aos fins-de-semana, com a existência de garrafas de vidro e copos de plástico espalhados pelos cantos. A presidente da autarquia admitiu que a limpeza tem sido insuficiente e prometeu medidas para responder ao problema. Mais demorada, contudo, está a aplicação dos produtos fitofarmacêuticos. Anabela Freitas justificou-se com as condições climatéricas: «Esta questão do lixo, durante o fim-de-semana, na Praça da República… tem toda a razão! Os serviços estão a fazer o reforço desde há meses mas é manifestamente insuficiente, pelo que terá de se equacionar outras formas, nomeadamente a contratação de serviço externo para limpar o centro histórico. Quanto às infestantes, durante a última semana estivemos na rua do Camarão a aplicar os fitofarmacêuticos. Mas este tipo não deixa realizar a operação da melhor forma. Tem que estar dois, três dias sem chover para aplicar os produtos… E depois há outro problema: esta legislação que saiu, que acho que é só para dar dinheiro a algumas empresas privadas, em que toda a gente tem de ter um curso para essa aplicação fez com que mandássemos todos os trabalhadores que estão neste sector a tirar esses mesmos cursos. Assim que as condições permitem, serão feitas duas aplicações». Foto Nuno Madureira Miguel/Facebook