Elementos da NATO deslocaram-se a Vila Nova da Barquinha para agradecer o apoio disponibilizado pelo município à realização do exercício militar Trident Juncture 2015, em outubro e novembro do ano passado. O Coronel Tirocinado Salvado Alves e o Tenente Coronel António Pedro Romão, em representação do Estado Maior General das Forças Armadas, foram recebidos nos Paços do Concelho pelo Presidente da Câmara, Fernando Freire, a quem entregaram uma lembrança para assinalar o acontecimento.
Segundo o autarca, “diversas unidades militares do Exército estão instaladas no concelho de Vila Nova da Barquinha: a BRR, o RE1 e as Tropas Paraquedistas, que no ano de 2016 assinalam 60 anos de permanência no nosso território. Estas unidades, através dos seus Comandos, têm materializado com este Município uma proficiente cooperação institucional e entreajuda inolvidável. Logo, não fizemos mais que o nosso dever!” Na ocasião, Fernando Freire salientou ainda que “procuramos sempre, mas sempre, valorizar os nossos militares e as unidades militares numa ótica socialmente integrada, a de reforçar a identidade e imagem púbica das mesmas, contribuindo para um reforço da sua própria imagem a nível local, regional e nacional. Aconteceu que este era um enorme desafio, agora internacional, e todos cumprimos!”.
O “TRIDENT JUNCTURE 2015” (TRJE15) constituiu um dos maiores exercícios da história recente da NATO, envolvendo cerca de 36 000 militares e grande volume de meios, distribuídos pelas três nações hospedeiras: Portugal, Espanha e Itália, com a finalidade de evidenciar a capacidade da NATO em planear, gerar, preparar, projetar e sustentar as forças e meios atribuídos, em qualquer região do globo. Em Portugal foram projetados cerca de 6.000 militares em solo nacional (num total 10 000 militares incluindo os marinheiros embarcados), o que naturalmente pôs à prova a capacidade de planeamento, organização e execução ao nível nacional, designadamente no domínio militar.
António Pedro Romão referiu que “este importante exercício da NATO terminou com assinalável êxito para o nosso país, que recebeu os mais rasgados elogios da estrutura superior de comando da Aliança. É, no entanto, de toda a justiça destacar que tal só foi possível com o envolvimento de todos e não nos referimos só aos militares. Na verdade, existiu um grande número de entidades não militares cujo apoio importa destacar.” Texto e foto: Pérsio Basso