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OURÉM – “Internacionalização: Fátima no Mundo” na perspetiva de Paulo Fonseca e Guilherme d’Oliveira Martins

Fátima recebeu o primeiro jantar conferência integrado no ciclo “Conversas de Fátima: Portugal 1917 – Estado, Sociedade – Razão e Fé”, no âmbito das comemorações do Centenário das Aparições – Contributo da Sociedade Civil. Esta primeira iniciativa com o tema “Internacionalização: Fátima no Mundo” contou com as intervenções de Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura e de Paulo Fonseca, Presidente da Câmara Municipal de Ourém.

O evento teve lugar no Hotel D. Gonçalo e entre os muitos participantes marcaram presença a Presidente da Assembleia Municipal, Vereadores da Câmara Municipal, vários Presidentes de Juntas de Freguesia do concelho, D. Serafim de Sousa Ferreira e Silva, Bispo Emérito de Leiria–Fátima, representantes do Santuário de Fátima e da ACISO, além de vários empresários e interessados no assunto. Paulo Fonseca iniciou a sua intervenção com uma apresentação do contexto histórico das Aparições em 1917 e realçou a importância da mensagem de Fátima que “vai mais longe do que a marca Portugal”. “É necessário perceber a dimensão de Fátima no Mundo”, defendeu o Presidente da Câmara e “compreender o tempo em que vivemos e a importância que a religião tem na vida dos povos e na construção de um Mundo melhor”. Paulo Fonseca exaltou também o ecumenismo como o caminho a seguir, já que “a lógica do cristianismo deve ser agregadora e integradora”, tal como a mensagem de Fátima. “Nós temos que nos afirmar como um centro mundial da Paz, um centro mundial do diálogo multicultural” e a finalizar lançou o repto para que saibamos “cultivar a Paz e uma relação positiva entre os humanos”.

O Presidente do Centro Nacional de Cultura começou por sublinhar que “a liberdade de consciência é que permite a espiritualidade” e a compreensão do fenómeno religioso. Guilherme d’Oliveira Martins acrescentou que “Fátima é hoje uma referência extremamente importante, não apenas de cariz religioso, mas também nos caminhos de peregrinação”. Neste contexto sublinhou que “a peregrinação é um caminho para a descoberta de si mesmo” e relevou o contributo do Centro Nacional de Cultura e dos seus voluntários na marcação e manutenção dos “Caminhos de Fátima”. Segundo Guilherme d’Oliveira Martins um dos destinos mais procurados são os caminhos da peregrinação que, juntamente com os “Caminhos de Santiago”, têm trazido “milhões de peregrinos de todo o Mundo” ao território nacional. Em relação à mensagem de Fátima, o Presidente do Centro Nacional de Cultura reafirma que “todos são bem vindos a Fátima, todos sem exceção” e que “esta é a verdadeira mensagem de paz e de respeito de que o Mundo necessita”.
A próxima iniciativa no âmbito do ciclo “Conversas de Fátima: Portugal 1917 – Estado, Sociedade – Razão e Fé” está agendada para dia 20 de abril e terá continuidade com mais quatro jantares conferência até abril de 2017. www.cm-ourem.pt