Em nome do Partido Socialista fala… Hugo Costa. O presidente da Concelhia de Tomar do PS, em entrevista concedida à Hertz na manhã desta quinta-feira, deixou claro que não gostou de ver, em público, a proposta apresentada por Luís Ferreira em torno da análise de um eventual “divórcio” na partilha de poderes que está em vigor na autarquia nabantina com a CDU. Recorde-se que a Hertz, em primeira-mão, avançou, nesta quarta-feira, com este cenário. E a reacção surgiu, então, pela voz de Hugo Costa… que deixou um duro e claro recado interno: «Em nome do Partido Socialista falo eu ou alguém que eu mandar para falar. E não alguém que envia um e-mail sobre uma proposta para a imprensa. É importante que se diga que qualquer posição do Partido Socialista será transmitida por mim ou por alguém que tenha a responsabilidade naquele momento. Em relação à proposta em concreto, ela não foi discutida e nem fazia parte da ordem de trabalhos. A proposta foi apresentada, como muito bem disse, por um elemento da Comissão Política. Eu fiz uma proposta concreta em relação a essa matéria, que também veio na Rádio Hertz como bem informados que estão, no sentido que a situação da coligação com a CDU seja, a cada momento, acompanhada por mim e pela senhora presidente da Câmara Municipal. Como sempre aconteceu. Por isso, nada de mais existe em relação a essa matéria. A CDU decidiu – na opinião do Partido Socialista, respeitando a sua liberdade – tornar público, de forma um pouco violenta, algumas notícias e algumas reuniões que tinham existido entre o Partido Socialista e a CDU. Contudo, a coligação ou o acordo de partilha de poderes com a CDU continua em cima da mesa e não existe qualquer tipo de novidade sobre o assunto, pelo que o tema nem sequer foi discutido na própria Comissão Política. Todas as propostas são discutidas. Em relação à matéria do acordo com a CDU, o que foi colocado é que ficasse na minha pessoa enquanto presidente do PS e na presidente de Câmara. O Partido Socialista é uma democracia e todas as pessoas têm direito à sua opinião. Não têm é o direito de falar em nome do Partido Socialista. O acordo vai manter-se enquanto as duas estruturas assim o entenderem».