MÉDIO TEJO – Festival ZêzereArts alia a música ao património. Assim acontece até 3 de Agosto

Já está em marcha mais uma edição – a 15.ª – do Festival ZêzereArts, evento que se prolonga até 3 de Agosto, sendo que, como palcos, estão os concelhos de Tomar, Ferreira do Zêzere e Ourém, em pleno Médio Tejo, para além da Batalha, já no distrito de Leiria. Da música coral à sinfónica, das vozes emergentes aos consagrados, o ZêzereArts celebra o poder da música clássica em diálogo íntimo com o património arquitetónico e natural da região. Assim acontece com o Convento de Cristo, o Mosteiro da Batalha, o Castelo de Ourém e a Gruta de Avecasta, entre outros espaços culturais e religiosos, que acolhem mais de 15 concertos, com entrada livre, envolvendo cerca de duas centenas de participantes, entre coralistas, cantores, solistas e jovens instrumentistas oriundos de vários pontos do país e do mundo. A apresentação do ZêzereArts foi feita no salão nobre da Câmara de Tomar, ocasião em que Brian MacKay, diretor artístico do Festival, abriu as portas para mais esta edição. Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, não escondeu a satisfação por o território nabantino fazer parte desta iniciativa «de sucesso», dando até um episódio pessoal para recordar uma experiência que considerou como marcante no ZêzereArts. Bruno Gomes, presidente da Câmara de Ferreira do Zêzere, também quis sublinhar o trabalho em rede, neste caso entre os municípios que fazem parte do Festival, aproveitando, ainda, para destacar o potencial patrimonial do seu território. Outra das presenças nesta apresentação foi a de Isabel Costa, vice-presidente da Câmara de Ourém, que explicou a chegada do seu concelho a este evento, deixando claro que este tipo de parcerias quebram as fronteiras entre territórios. António Alexandre, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tomar, referiu um pouco da história da entidade que gere, classificando-a como património do concelho. E, reforçou, a música e a cultura assumem um papel importante nesta existência. Elisabete Gameiro, do Convento de Cristo, referiu-se ao Monumento como um espaço privilegiado para receber concertos… mas não só. Assista ao vídeo editado pela nossa redação.