Vários hospitais de todo o País estão à beira da ruptura, sobretudo devido ao aumento dos casos de gripe, com tempos de espera na urgência que, em alguns casos, estão a atingir as 12 horas. Este cenário foi revelado, nesta terça-feira, pela edição online do «Diário de Noticias» e vai ao encontro do que a Hertz já tinha avançado, há algumas semanas, relativamente ao Centro Hospitalar do Médio Tejo. Aliás, neste particular, o DN refere que Abrantes é uma das unidades que está a registar mais atraso na resposta, com os doentes pouco urgentes (verdes) a serem obrigados a esperar 5h30 para serem atendidos, enquanto este período, nos casos urgentes, atinge as 3h30. Em Tomar, recorde-se, estes registos já ascenderam às doze horas! Os principais constrangimentos nas várias unidades prendem-se com o internamento. Mesmo depois de accionados os planos de contingência que prevêem a abertura de mais camas, a maioria dos doentes não tem vaga para internamento, outros aguardam uma decisão e chegam a esperar 24 horas sem ser reavaliados. Fonte oficial da unidade entretanto contactada pelo diário referia que “se registava a afluência normal para a época, frisando que só no dia 2 houve menos de 500 atendimentos nas três unidades”.