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TOMAR – PSD diz que Câmara «não está a dar o devido valor» à questão dos médicos de família. Hugo Cristóvão assegura que concelho «está muito menos mal» do que os outros da região

A questão relacionada com os médicos de família no concelho de Tomar esteve, uma vez mais, ‘em cima da mesa’ da recente reunião da autarquia nabantina. Lurdes Ferromau, vereadora do Partido Social-Democrata, lamentou que o Município «não esteja a dar o devido valor» ao ‘assunto’, assegurando mesmo que «todas as semanas» há clínicos «que deixam de prestar serviço» no território, chamando, também, a atenção para a ausência de transportes que façam a ligação entre as diversas unidades de saúde do concelho:

Hugo Cristóvão, presidente da Câmara de Tomar, respondeu à eleita do PSD para assegurar que o território nabantino «está muito menos mal do que os outros» do Médio Tejo. O autarca recordou que dos 24 médicos de família atribuídos, há apenas três lugares que não estão preenchidos:

Hugo Cristóvão não deixou de admitir «preocupação» com as situações em que o acesso aos médicos de família não se concretiza, recordando, por outro lado, que há outras alternativas implementadas, desde logo o serviço de teleconsulta, um sistema que, por exemplo, está a funcionar na freguesia de São Pedro desde Dezembro último… mas que mereceu duras críticas, em especial do presidente daquela Junta, António Vicente. Hugo Cristóvão reforçou que Tomar foi o primeiro concelho a ter a teleconsulta mas, que mesmo assim, o serviço «foi alvo de um chorrilho de críticas», algo que não aconteceu noutros territórios vizinhos, considerou o autarca: