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TOMAR – Hugo Cristóvão reage a série de furtos: «Não é porque um indivíduo, sempre o mesmo, comete uma sequência de ocorrências que a cidade deixa de ser segura»

«Não é porque, de repente, um indivíduo, sempre o mesmo, comete uma sequência de furtos que Tomar deixa de ser uma cidade segura». A segurança foi tema em análise na recente reunião da Assembleia Municipal, altura em que Hugo Cristóvão, presidente da Câmara, proferiu esta declaração, reagindo, desta forma, à série de crimes, ao que tudo indica cometidos por um homem, toxicodependente, com idade aproximada aos 40 anos. Estão em causa ocorrências que se centraram em furtos no pavilhão Patrícia Sampaio, assim como numa lavandaria e até uma tentativa de roubo de mala a uma mulher em plena rua de Coimbra. Esta análise foi feita no âmbito da discussão em torno da implementação do sistema de videovigilância na cidade:

O tema da videovigilância esteve, então, no centro da análise, por via de uma moção apresentada pelo CDS/PP. Francisco Tavares, eleito na Assembleia Municipal, disse que «era raro o dia sem notícias» sobre ilícitos criminais em Tomar, cidade que, mesmo assim, considera como «segura». O centrista pediu, depois, explicações sobre a implementação daquele sistema, confessando que não entende como é que se aponta para a necessidade de um investimento de um milhão de euros quando há outras realidades próximas com gastos menores:

Hugo Cristóvão reforçou que este processo «dá trabalho» e explicou como se chegou dos inicialmente previstos 150 mil euros para o milhão de euros que agora se projeta: