MÉDIO TEJO – Dádivas de sangue salvam vidas na região e em todo o país. Em 2024 houve registo para 5164 dádivas
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O Serviço de Imuno-Hemoterapia da Unidade Local de Saúde do Médio Tejo colheu, em 2024, 5164 dádivas de sangue nas suas três unidades hospitalares, localizadas em Abrantes, Tomar e Torres Novas. Este marco só foi possível alcançar graças a um total de 3.301 dadores benévolos de sangue que durante o ano passado reconheceram a importância deste gesto que pode salvar até três vidas com uma única dádiva. Com esta contribuição foi possível a produção de 5.110 unidades de concentrados de eritrócitos (glóbulos vermelhos), 747 pools de plaquetas e 424 unidades de plasma fresco congelado. Estes componentes sanguíneos, processados diretamente nas instalações da ULS Médio Tejo, beneficiaram 1.723 doentes da região, permitindo transfundir 3.725 unidades de concentrados de glóbulos vermelhos. «Adicionalmente, o gesto altruísta dos dadores veio beneficiar a saúde de centenas de doentes de outras geografias, mais ou menos próximas desta região: o sangue colhido e processado na ULS Médio Tejo apoiou utentes de diversas instituições do Serviço Nacional de Saúde, como o Hospital Distrital de Santarém, o Instituto Português de Oncologia de Lisboa, o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, o Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, na Amadora, e os Hospitais de Portalegre e Elvas, mais a sul do país», refere, em comunicado, a Unidade Local de Saúde do Médio Tejo. Os dadores do sexo masculino mantiveram-se predominantes no balanço das dádivas de sangue colhidas pelos Hospitais do Médio Tejo em 2024 – representam cerca de dois terços de todas as dádivas colhidas. O Grupo sanguíneo mais colhido na região do Médio Tejo foi, durante o ano passado, o “A Rh Positivo”. Refira-se também que mais de metade dos dadores de sangue da região do Médio Tejo, num número total de 1.737, têm entre os 45 e os 65 anos. «Apesar dos apelos e campanhas realizadas pela ULS Médio Tejo durante o ano passado, os jovens estiveram menos mobilizados para a importante causa da dádiva de sangue e representaram menos de 9% dos dadores de sangue em 2024, uma diminuição muito significativa (cerca de 40%) face ao ano anterior. Em 2025 a ULS Médio Tejo vai intensificar as campanhas de promoção da dádiva de sangue junto da população, com destaque aos mais jovens, que são essenciais para a renovação dos dadores de sangue», acrescenta o mesmo texto. «Grande parte da população adulta é elegível à dádiva benévola de sangue: idade entre os 18 e os 65 anos e um peso igual ou superior a 50 quilos. Os homens podem doar sangue de três em três meses e as mulheres de quatro em quatro meses. O limite de idade para uma primeira dádiva é aos 60 anos. O gesto de doar sangue é indolor e pode salvar a vida de até três pessoas vítimas de acidentes, de cancro ou portadores de doenças hematológicas. O procedimento da dádiva de sangue é rápido e não excede os 45 minutos, no total, incluindo a consulta médica prévia à recolha do sangue. Para promover uma maior comodidade aos dadores de sangue da região, a ULS Médio Tejo abre os seus serviços de recolha de sangue aos sábados, de forma rotativa, estando os horários disponibilizados no website da instituição», conclui a ULS Médio Tejo.