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TOMAR – Cerca de 18% da população não tem médico de família, avança presidente da Câmara. Oposição não fica convencida com ‘quadro atual’ e adverte que há pessoas a serem transferidas entre centros de saúde «sem saberem»

Tomar tem, nesta altura, 18% da população sem médico de família. Este indicador foi avançado, em recente reunião de Câmara, pelo presidente Hugo Cristóvão, depois de uma intensa discussão com Lurdes Ferromau, vereadora do PSD, que traçou um ‘quadro’ mais negativo para o concelho do que aquele que o autarca considerou como a realidade atual. Com efeito, dentro do Médio Tejo, o território nabantino está no lote dos concelhos com menos transtornos mas convém ter em consideração que localidades como Porto da Lage e Vale Calvo, na Madalena e Beselga, estão sem clínico há cerca de dois anos, enquanto que em São Pedro o sistema de teleconsulta não merece concordância da população, que tem sido encaminhada para Olalhas, onde se regista, desde logo, um aumento considerável no fluxo de utentes. Lurdes Ferromau apontou, precisamente, para as pessoas que, nesta altura, são obrigadas a fazer dezenas de quilómetros:

Hugo Cristóvão assegurou que a Câmara fala «com quem está no terreno», desde logo os profissionais de saúde, referindo, então, que em Tomar a percentagem de população sem médico de família está nos 18%. O autarca quis deixar claro que este indicador, contudo, não o deixa descansado: