Teve lugar hoje, dia 23 de janeiro a reunião ordinária do Conselho Intermunicipal da CIM Médio Tejo, em que uma das matérias em análise foi o Centro de Meios Aéreos do Sardoal. Pela sua localização, este Centro de Meios Aéreos «tem-se revelado como estratégico ao longo dos anos em que está operacional. Desde 2017, com a disponibilidade anual permanente, permitiu ao Dispositivo de Combate a Incêndios Rurais responder com mais eficácia, nomeadamente nas fases com menos meios afetos, sendo fundamental não apenas para a região do Médio Tejo, mas para toda uma área incluída num raio de 40Km partindo do Sardoal», refere uma nota de esclarecimento da CIMT. «Esta permanência evidenciava uma estratégia e compromisso de todos os patamares do sistema no combate aos incêndios rurais», reforçou. «Com a descontinuidade deste meio em permanência, o combate inicial fica fragilizado e ainda que nos últimos anos não se tenham registado incêndios de grande dimensão nesta região, entre outubro e maio existiram dias com perigo de incêndio “Máximo” e “Muito Elevado”», advertem os autarcas, que reforçam: «Com o atual posicionamento de Meios Aéreos permanentes em Arcos de Valdevez, Santa Comba Dão e Loulé, fica toda a região desprovida de qualquer meio aéreo de combate. Acresce, o facto de não ser previsível a alocação de qualquer meio aéreo antes de 01 de Março em Proença-a-Nova (meio de asa fixa ou seja, um avião que no combate inicial não substitui os helicópteros) e 15 de Maio em Cernache». Neste sentido, os autarcas deliberaram por unanimidade manifestar estas preocupações junto do Secretário de Estado da Proteção Civil e do presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, solicitando-lhes que fosse retomado o Centro de Meios Aéreos do Sardoal.