Num comunicado enviado para a redacção da Hertz, a Câmara de Tomar explicou os motivos pelos quais a Rodoviária do Tejo esteve vinte anos sem pagar renda sobre o espaço onde, actualmente, está a central de camionagem e que pertence efectivamente ao Município nabantino. Nesse sentido, e no mesmo texto, «torna-se público o ofício datado de 12 de Julho de 1995 e assinado pelo então chefe da Divisão Administrativa e Financeira da autarquia, a mando do presidente da Câmara, no qual se dá conta de que, tendo o contrato de exploração da Central cessado por comum acordo, o pagamento da renda referente ao primeiro trimestre daquele ano seria aquele que fosse acordado». O comunicado lamenta que «seria necessário que passassem vinte anos até que o presente executivo camarário se desse conta de que essa situação estava por resolver, tendo de imediato começado a trabalhar no sentido de reverter o processo, o que conseguiu após um ano de negociações, obtendo a devolução do equivalente a trinta meses de renda e baixando a dívida da autarquia ao fornecedor Rodoviária do Tejo».
Recorde-se que esta empresa é um fornecedor estratégico do Município, ao qual a dívida em Setembro de 2013 atingia cerca de 950 mil euros, tendo sido feito um acordo de pagamento em prestações, do qual falta ainda liquidar 463 mil. Para além deste passivo, há a considerar o saldo que resulta da facturação desde Outubro de 2013, em média de 68 mil euros, e que se cifra em 112 mil. «Verifica-se portanto uma redução de 372 mil euros no passivo total para com o referido fornecedor. O contrato de arrendamento agora efectivado tem um valor mensal de mil euros.