O Centro de Ciência Viva do Alviela, no concelho de Alcanena, recebeu, nesta quinta-feira, uma reunião da Comissão Distrital da Defesa da Floresta de Santarém, sendo que, em cima da mesa de trabalhos, esteve a avaliação do ano de 2015, efectuada pelos três pilares que constituem o sistema integrado de defesa da floresta contra incêndios. Fernanda Asseiceira, presidente da Câmara Municipal de Alcanena, iniciou os trabalhos, considerando que, neste sector, a prevenção «é a palavra-chave». A autarca alertou, ainda, para a questão relacionada com os sapadores. Embora tenha havido registo para um número significativo de ignições, o balanço da época de incêndios é favorável. Assim garantiu Maria Fernandes, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, ainda que – ficou este alerta – são necessárias algumas afinações. Mário Silvestre, Comandante Distrital de Operações de Socorro de Santarém, abordou aquilo que aconteceu em 2015, em matéria de ocorrências, entenda-se, não ficando despercebido o facto de que o incêndio que começou em São Pedro (Tomar), no dia 7 de Julho, ter significado 60% da área ardida, durante este ano, em todo o distrito de Santarém. Pedro Reis, Major no Comando Distrital de Santarém da Guarda Nacional Republicana, apresentou alguns dados não deixando de sublinhar, com sentido de humor, que não tinha todas as respostas em torno da detenção de quem é responsável por incêndios florestais. Assista à reportagem da Hertz através do filme editado pela nossa redacção.