Ao contrário do que estava previsto, o novo tarifário da Tejo Ambiente só irá entrar em vigor a 1 de Março. Pelo menos, se tudo correr pela ‘normalidade’, ou seja, se essa mencionada alteração de preços na ‘fatura da água’ merecer a concordância dos seis municípios fundadores da empresa, casos de Tomar, Ourém, Ferreira do Zêzere, Mação, Sardoal e Vila Nova da Barquinha. Se em alguma das Assembleias Municipais houver lugar a votação contrária a esse tarifário, então essa pretensão da Tejo Ambiente ficará ‘congelada’. Em traços gerais, estará em causa um acréscimo de 2,1% para as taxas variáveis e de 3,9% para as fixas, um aumento abaixo do que era sugerido pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, um parecer que, recorde-se, não é vinculativo. Ainda assim, nunca é demais recordar: desde 2022 que a ‘fatura da água’ regista uma subida considerável. A considerar-se esta possível alteração, poderá estar em causa um acréscimo na ordem dos 35% em apenas dois anos e meio para os consumidores da região. Ao contrário do que era suposto, este assunto terá mesmo de passar pela Assembleia Municipal e, em Tomar, será onde se centram as maiores duvidas em torno da aprovação do tarifário. Em recente sessão, uma das vozes mais críticas foi de Bruno Graça, eleito pela CDU, que já na altura mostrava esperança em ainda poder discutir o tema sem Sede de Assembleia, aproveitando, também, para criticar a recente posição dos vereadores do PSD na votação desse aumento de tarifário – com abstenção, apesar das críticas – na reunião camarária nabantina: