A Assembleia Municipal de Tomar irá avaliar, por requerimento da CDU, o ‘chumbo’ da desagregação das freguesias da Serra e Junceira, cenário que a Hertz já tinha avançado, em primeira-mão. A votação final só será no dia 17 de Janeiro, é um facto, mas numa primeira avaliação ficou a (quase) certeza de que 124 freguesias, de Norte a Sul do país, vão voltar a separar-se… sendo que 66 processos foram, então, recusados. E, entre eles, está a Serra/Junceira, agregadas em 2013 com a chamada Reforma Administrativa. Nunca é demais recordar que, em 2022, a Assembleia de freguesia aprovou uma moção para a separação, tal como aconteceu na Assembleia Municipal de Tomar que concordou, por unanimidade, com a proposta. Perante este ‘chumbo’, Bruno Graça, da bancada da CDU, quis, então, incluir este requerimento na ordem de trabalhos da Assembleia – o assunto só deverá ser discutido a 27 de Dezembro próximo – e explicou as razões:
Refira-se que não foi fácil chegar à unanimidade para incluir este requerimento na ordem de trabalhos isto porque as diferentes bancadas, desde logo o PSD, quis deixar claro que pretendia mais informação sobre o processo… informação essa de que a Assembleia Municipal não é portadora. Hugo Costa, presidente da Mesa, acabou por confirmar a indicação avançada pela Hertz a 11 de Dezembro, ou seja, a Comissão Técnica Independente não aceitou a desagregação da Serra e Junceira devido a um documento relacionado com previsões orçamentais para dois anos, para cada uma das freguesias