O V Encontro da Cultura Popular do Ribatejo já tem dada marcada. Será a 28 de Junho de 2025, no Auditório Municipal de Vila Nova da Barquinha. Depois do sucesso do IV Encontro marcado pela cultura material caracterizando o Ribatejo surge, de novo, outro ângulo de observação da mesma região: território, gentes e cultura. A imaterialidade que reconhece e recria a imagem da Região ribatejana preservando a identidade é tarefa de todos os tempos. Este tempo é nossa pertença. O Fórum Ribatejo pensa que o Ribatejo continua a fazer sentido (e daí desenvolver uma ação continuada de atividade cultural integrada e âmbito regional alargado) embora a Administração não lhe reconheça a unidade nem forma. Por isso tem vindo a desenvolver um conjunto de ações com vista a aprofundar o conhecimento e mesmo a investigação sobre quem somos e como somos. Entre essas ações, merecem particular atenção os Encontros da Cultura Popular do Ribatejo, de que apesentamos a v edição. Afinal, não há Cultura sem cultura popular; Não há povo que viva sem uma cultura que dê forma a essa vida. Olhar com interesse e rigor para essa cultura popular é o principal objetivo deste projeto desenvolvido pelo Fórum Ribatejo em parceria com a Câmara Municipal da Barquinha. À semelhança das edições anteriores, prevê-se que o Encontro que agora se prepara, venha a reunir um conjunto diverso de pessoas dedicadas justamente à cultura popular do Ribatejo, na vertente Imaterial. Este V Encontro da Cultura Popular do Ribatejo tem como tema a Cultura Imaterial, de que, propositadamente, não iremos destacar temas específicos a título exemplificativo.
A temática central será constituída pelo património intangível, nas suas variadas vertentes, principalmente, naquelas áreas em que a situação atual se relaciona com a problemática da salvaguarda e suas particularidades. Numa altura em que o Património Imaterial adquire condições de valorização que, durante décadas, apenas o património material (e especialmente monumental) deteve, recentes reflexões tem alertado os poderes públicos para que os mesmos estão sujeitos à degradação e envelhecimento naturais, ao abandono e ruína, ao desinteresse das autoridades e a intervenções desadequadas e, consideram, que é importante, ter em conta toda esta problemática.