Será hoje, 2 de Dezembro, que a Assembleia Municipal de Tomar, em sessão extraordinária, irá ‘olhar’ para o 25 de Novembro de 1975, com uma reunião dedicada a analisar o impacto histórico daquela data. Depois de um primeiro encontro que ficou sem efeito por falta de quórum, nesta segunda a sessão irá mesmo decorrer, independentemente do número de eleitos que marcar presença no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a partir das 21 horas. Recorde-se que na primeira reunião as bancadas do Partido Socialista, CDU e Bloco de Esquerda não se fizeram representar, em protesto contra essa realização, assim como aconteceu com o presidente da Câmara, Hugo Cristóvão, e os vereadores também eleitos pelo PS. Américo Pereira, dos Independentes dos Nordeste, alegou motivos de doença para não marcar presença. Para hoje, tudo indica que haverá nova posição de protesto de PS, CDU e BE. Refira-se que, segundo o Regulamento da Assembleia Municipal de Tomar, os eleitos podem perder o mandato quando «sem motivo justificado, deixem de comparecer a três sessões, ou a seis sessões ou a doze reuniões interpoladas».