O Partido Social-Democrata de Tomar, num comunicado enviado para a redacção da Hertz, explicou os motivos que levaram os seus eleitos a votar contra o Orçamento da Junta Urbana, numa análise que decorreu na Assembleia de Freguesia desta segunda-feira. No texto em causa, o PSD refere que «as Grandes Opções do Plano e o Orçamento têm (…) que apresentar um rigor intrínseco, consistência nos programas, e coerência nas acções. No caso dos documentos apresentados, muito pouco disso encontramos. Infelizmente para os habitantes da Freguesia e desgraçadamente para todos nós», lamentam os sociais-democratas que, de seguida, se “atiram” a Augusto Barros, presidente da Junta, acusando-o de ser um «Presidente de Junta do tipo quero, posso e mando, ao contrário da maioria dos outros que o antecederam, que apesar de terem governações confortáveis, tinham a humildade de ouvir todas as forças políticas e trocar ideias para o futuro, em prol do bem-estar da população».
O comunicado refere que «a Junta está a executar um percurso errático, pautado por iniciativas pontuais que obedecem a uma logica de facilidades e nalguns casos já eleitoralistas. A Junta não é capaz de valorizar o que temos, e não mostra competências para concentrar esforço e acção no que é sempre importante e decisivo, ou seja, criação de condições na Cidade para atrair população e criar actividade e emprego. Bastaria para tanto ter visão e capacidade para identificar e articular os activos e as especificidades que existem e que pedem valorização em Tomar».
«Atendendo à missão e às competências de uma Junta de Freguesia, assim como, neste caso específico, à sua extensão territorial e geográfica, o Turismo, a Cultura e o Património Histórico são áreas que não podem continuar a ser ignoradas. Quer autonomamente quer de forma concertada com o Executivo Municipal, a Junta de Freguesia pode e deve actuar nestas áreas de forma a contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos seus residentes e daqueles que na sua área exercem actividade económica e profissional.
Reconhecendo que Tomar aposta no Turismo como um dos principais eixos económicos de desenvolvimento do município e do concelho, a Junta de Freguesia deve estar consciente que a sua área de abrangência contempla estabelecimentos de ensino de referência nacional, património cultural ímpar, uma história internacionalmente reconhecida e admirada, e, acima de tudo, um potencial de expansão incalculável.
A actuação e a participação activa da Junta de Freguesia nestes domínios, com especial importância na área do Turismo, dada a sua realidade e capacidade económica desmultiplicadora, são vitais e indiscutíveis. Os tempos que correm e a conjuntura em que se vive não permitem, pelo menos em termos morais e de respeito para com os seus habitantes, a existência de um organismo passivo e meramente observador como é o caso. É imperativo tomar uma posição activa com os restantes parceiros locais e contribuir para o desenvolvimento e materialização da estratégia turística e cultural local. O Município, a Freguesia e os Fregueses MERECEM.
Julgamos e facilmente se percebe que alguém que “saltita” de Partido em Partido constantemente, só com o único objectivo de ser!!!! é hoje refém da sua incapacidade e da pouca visão, pois ainda hoje não sabe avaliar a dimensão de uma freguesia que SÓ tem cerca de metade dos habitantes deste Concelho, o Socialista, Augusto Barros, não entende, que tapar Buracos, fazer passeios de Idosos, pequenos arranjos nas escolas, limpezas de valetas e sumidouros, representar a Junta etc, é uma obrigação que faz parte do dia a dia desta Freguesia, mas que de todo pode como é a ser a sua Bandeira, é pouco muito, muito pouco». Foto de arquivo