Os presidentes das Câmaras Municipais que integram a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo estiveram reunidos com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde. Com uma ordem de trabalhos bem definida, coube a Casimiro Ramos, presidente da ULS, dar conta da atividade hospitalar, como cuidados de saúde hospitalares e referência às listas de espera, à evolução dos cuidados de saúde primários e a um descritivo por município sobre o número de utentes inscritos, utentes sem médicos de família, médicos de família por concelho, e médicos com contratos de prestação de serviços. Ainda foi abordada a descentralização de competências, e a situação das urgências. Em nota de esclarecimento, a CIMT refere que os autarcas «tiveram oportunidade de ver esclarecidos os trabalhos que têm sido desenvolvidos na ULS Médio Tejo, bem como de manifestar a sua preocupação perante a dificuldade da região em captar mais profissionais médicos para poder ter serviços eficientes, com uma capacidade de resposta capaz de fazer face às necessidades das populações. Quer os cuidados de saúde primários, quer os investimentos da saúde no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) carecem de respostas urgentes», reforça o mesmo esclarecimento. «Reconhecendo todo o esforço que tem sido feito e estando efetivamente muito preocupados com as carências de recursos humanos médicos, os autarcas não podem deixar de sublinhar também o muito trabalho a percorrer mas que, neste momento, o que existe é claramente insuficiente», acrescenta o texto. Neste âmbito, os presidentes de Câmara deliberam solicitar, com carácter urgente, uma audiência à Ministra da Saúde para lhes apresentarem os problemas de recursos humanos médicos que existem no Médio Tejo».